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Título: Memória, resistência e fabulação: uma análise da Ceilândia de Adirley Queirós (RIBEIRO, 2018).

Resumo: O presente trabalho se propõe a uma análise da obra do cineasta Adirley Queirós, com especial ênfase para Branco Sai, Preto Fica (Adirley Queirós, 2014). Seus filmes, realizados em Ceilândia, põe em primeiro plano as experiências dos grupos locais. A Ceilândia, representada como “população negra e marginalizada” – parafraseando a personagem de Gleide Firmino em Branco Sai, Preto Fica –, é constituída narrativamente em uma relação de diferença a uma norma, Brasília. O nosso objetivo é, a partir de uma perspectiva sociológica pós-colonial e interseccional, compreender como são articuladas as diferenças nesse cinema, considerando as dimensões de raça, classe, localidade, dentre outras salientadas pelas narrativas. Em Branco Sai, Preto Fica, o ponto de partida documental é uma denúncia de violência policial em um baile de música negra na Ceilândia na década de 1980. Os sujeitos denunciantes, deficientes físicos em decorrência da ação da polícia na ocasião, têm suas vivências atreladas também à segregação social e racial que marcam a história da cidade-satélite.

Palavras-chave: Adirley Queirós; Ceilândia/DF; subalternidade; pós-colonial.

RIBEIRO, Carlos Eduardo da Silva. Memória, resistência e fabulação: uma análise da Ceilândia de Adirley Queirós. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Gradução em Sociologia e Política, Universidade Federal de Pelotas, 2018.

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